Sessão da Câmara de São Roque passa para às 14 horas.
A Câmara Municipal de São Roque aprovou na noite desta terça-feira a mudança da sessão das 18 para às 14 horas. O projeto foi aprovado por 8 votos com 6 contrários. Atualmente a sessão ocorre às 18 horas.
Foram favoráveis os vereadores Adenilson Mestre Kalunga (autor do projeto), Rodrigo Nunes, Flávio Brito, Alexandre Mandi, Alacir Raysel, Zé Camargo, Rafael Marreiro e Zé Dentista. Os contrários Maurinho de Góes, Israel Toco, Luiz Gonzaga, Etelvino Nogueira, Donizete Carteiro e Guto Issa. Não houve a necessidade do voto do presidente Alfredo Fernandes Estrada.
Na próxima segunda-feira, dia 13, a sessão já será realizada no novo horário.
A emenda do vereador José Camargo que propunha duas sessões semanais (segunda e quarta-feiras) foi rejeitado com somente dois votos favoráveis.
Guto Issa e Donizete Carteiro dizeram que ser trata de uma medida política para evitar a presença de público nas sessões, além do interesse em prejudicar os dois vereadores que ocupam cargos públicos. No entanto, disseram que não terão problemas em ajustar os horários de trabalho.
Donizete falou em realizar uma movimentação popular para pedir a vota da sessão para às 18 horas. Guto disse “que é melhor perder em pé do que ganhar de joelhos”
O Etelvino Nogueira propôs sem sucesso que a votação do projeto fosse adiada por uma semana. Lembrou que durante o período que é vereador a sessão foi realizada por algum tempo à tarde por conta do funcionamento da faculdade (FAC) que ocupava o mesmo prédio na rua Padre Marçal.
Israel Toco chegou a sugerir a realização de uma pesquisa junto à população para a definição de um horário ideal.
Zé Camargo discutiu com um professor que estava na platéia e que se sentia prejudicado porque trabalha no novo horário da sessão. O vereador também citou que tem que tem colega com dois ou três empregos e assim fica difícil conciliar a vida profissional com a atuação na Câmara.
Maurinho de Góes aproveitou a discussão para propor um projeto reduzindo o número de vereadores de 15 para 11 a partir da eleição de 2020. O presidente Alfredo Fernandes Estrada rebateu a ideia dizendo que era casuísmo porque o número de vereadores tem que ser definido um ano antes da eleição e que o vereador estaria apenas tentando tirar proveito da situação.
Mesmo assim o assistente do vereador entrou no plenário para tentar colher sem sucesso as oito assinaturas que são necessárias para a apresentação do projeto.
