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Anvisa libera o medicamento Remdevisir no combate ao covid-19 e aprova uso definitivo da vacina de Oxford. Acompanhe a live.

ACOMPANHE PRONUNCIAMENTO DA ANVISA – 12 de março

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou nesta sexta-feira (12 de março) que concedeu o registro definitivo à vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, com uma etapa de fabricação no Brasil pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). É segunda vacina a obter o registro definitivo – a primeira foi a da Pfizer.

O registro é autorização para que o imunizante seja utilizado de forma permanente e em toda a população brasileira. Até o momento, a vacina da AstraZeneca tinha autorização para uso emergencial da mesma forma que ocorre com a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan.

A Anvisa também autorizou o uso do medicamento antiviral Remdesirivir para o tratamento da covid-19, que vinha sendo estudado no Brasil desde junho do 2020, quando foi autorizou um estudo clínico em pacientes hospitalizados com pneumonia grave provocada pela infecção com o novo coronavírus (SARS-CoV-2).

Os pedidos de autorização para o estudo e para a utilização foram feitos pela empresa PPD do Brasil Suporte a Pesquisa Clínica Ltda.

Desenvolvido para combater o Ebola, o Remdesirivir é um antiviral que havia apresentado bons resultados para tratar pacientes infectados pelos coronavírus causadores da SARS e da MERS.

O medicamento já vinha sendo utilizado nos EUA para tratar de pacientes graves com covid-19 autorizado pela FDA (órgão regulador do país) para essa finalidade desde o dia 1º de maio de 2020.

No entanto, estudo feito por médicos chineses e publicado no periódico The Lancet aponta que o antiviral teve pouco resultado entre pacientes testados.

Vander Luiz

São-roquense, radialista e jornalista

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