Saneaqua termina 2022 com índice de 28,39% de perdas de água tratada; média nacional está acima de 40%
A Saneaqua, concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto em Mairinque, terminou o ano de 2022 com um resultado positivo no combate às perdas de água tratada no município. Nos últimos 12 meses, o índice médio de perdas foi de 28,3%, muito inferior à média nacional, que chega a 40,3% segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) referentes ao período.
Em 12 anos de atuação, a quantidade de água que deixou de ser desperdiçada em Mairinque chega a 1,67 bilhão de litros – o equivalente a 668 piscinas olímpicas. Esse volume seria suficiente para abastecer a população atendida na cidade por um período de seis meses.
Esse resultado se deve a um trabalho contínuo que a Saneaqua desenvolve. Entre as ações está a pesquisa de vazamentos não visíveis nas redes e ramais de distribuição de água, que só no ano passado resultou em 218 ocorrências detectadas e reparadas.
Além da detecção e reparo dos vazamentos invisíveis, outras medidas adotadas foram a realização de testes de estanqueidade, step testes (ensaios de campo que buscam vazamentos por meio da variação de vazão no horário de consumo mínimo do sistema), gerenciamento de pressão, setorização e a substituição de redes e hidrômetros.
“Temos concentrado esforços na missão de combater as perdas de água tratada no município com um planejamento que traça como meta sempre ter o mínimo de perda de recurso hídrico, algo que reflete diretamente na preservação do meio ambiente e, claro, na qualidade de vida da população”, afirma Bruno Gravatá, gerente de operações da concessionária.
Em 2022, como parte das ações de redução das perdas, a Saneaqua ainda instalou mais três macromedidores nos bairros Barreto, Recanto dos Eucaliptos e Jardim Brasília. Esses equipamentos apontam o volume de água que entra em um setor e, em uma comparação com o consumo medido pelos hidrômetros individuais, é possível mapear a ocorrência de vazamentos.
Em Mairinque, o abastecimento de água é setorizado no modelo de Distritos de Medição e Controle (DMC), pelo qual redes específicas são designadas para abastecer cada região da cidade. Isso permite melhor gestão e controle na distribuição.
“Temos dedicado tempo de planejamento e adotado ações práticas eficazes para o combate de perdas. Continuaremos trilhando esse caminho em busca de resultados ainda melhores que os atuais”, completa Gravatá.