Hospital Municipal de Ibiúna interrompe atendimento por falta de pagamento do médicos. Pacientes estão sendo encaminhados para São Roque e outras cidades da região
O Hospital Municipal de Ibiúna interrompeu o atendimento na tarde desta segunda-feira (13) com a paralisação dos médicos por conta dos salários atrasados.
Segundo o jornal Cruzeiro do Sul, os profissionais são contratados de uma empresa terceirizada e não há prazo para o retorno ao trabalho.
O vereador Lino Júnior confirmou a paralisação e o fechamento do hospital que é o único do município. Ele também informou que reunião emergencial está marcada para a manhã desta terça-feira (14), na Câmara Municipal.
SANTA CASA DE SÃO ROQUE FICA SOBRECARREGADA
Toda vez que ocorrem problemas no atendimento médico dos municípios vizinhos, a Santa Casa de São Roque é obrigada a absorver parte dos moradores destas cidades. Frequentemente são registradas falhas no setor de saúde de Mairinque e Ibiúna.
Em dezembro o provedor da Santa Casa de São Roque, Toninho Barba, e o presidente do Conselho de Representantes, professor Anderson Oliveira comentaram sobre o tema quando ocorriam problemas em Mairinque. Veja o vídeo abaixo.
“A gente até pede paciência para a população de São Roque, porque termina vindo para cá [moradores de outras cidades]. Automaticamente vai lotar o nosso PA (Pronto Atendimento). Aí falam não atende. De jeito nenhum, hoje nós temos o maio plano de saúde do Brasil que é o SUS. O SUS é universal. Nós não podemos de maneira nenhuma atender qualquer cidadão de qualquer lugar deste país. Se fecha o PA de Mairinque ou o de Ibiúna que também está passando por problemas cai tudo na Santa Casa. Aumenta a demanda e termina tendo uma demora maior para o atendimento”, citou Barba.
“Hoje não ocorre essa cooperação das prefeituras de Mairinque e Ibiúna principalmente. Quando a gente cobra, eles falam que é opção do munícipes deles virem aqui. Ignoram essa situação. O prefeito e os vereadores tem que ter responsabilidade com a saúde. Estão virando as costas para os munícipes de Mairinque”, lembrou Anderson. A mesma situação se aplica agora no caso de Ibiúna.
