Por segurança pública, Rafael Marreiro pede adiamento de projeto de abertura de crédito de R$ 8,7 milhões; Câmara aprova por unanimidade
O vereador Rafael Marreiro pediu e conseguiu o adiamento por uma sessão da votação do Projeto de Lei 30-E/2017 do prefeito Claudio Góes que solicita abertura de crédito suplementar de R$ 8,769 milhões (oito milhões, setecentos e sessenta e nova reais).
A sugestão foi aprovada por unanimidade na sessão de segunda-feira (17) da Câmara Municipal de São Roque. Marreiro alega que apesar do valor envolvido não corre a destinação de verba para serviços públicos como, por exemplo, a segurança no município, principalmente no Distrito de São João Novo.
O prefeito justifica em mensagem enviada à Câmara que o projeto se destina a cobrir despesas essenciais à manutenção da máquina pública (pagamento de água, luz, telefonia, combustíveis e outros serviços) e ao fornecimento de cesta básica e vale-alimentação dos servidores) por conta de algumas dotações orçamentárias serem insuficientes. Para saber mais clique aqui.
Durante a discussão do projeto, Marreiro disse que talvez estivesse sendo “egoísta”, mas essa foi a maneira encontrada para que o prefeito “entre no assunto de segurança municipal”, além de criticar a decisão da Câmara que no início do mandato que autorizou o executivo remanejar até 10% do orçamento. Nos mandatos anteriores o percentual era de 1%.
OUÇA O VEREADOR RAFAEL MARREIRO
Em nota da assessoria da Câmara de São Roque, Rafael Marreiro comentou mais sobre o tema.
“Pedi o adiamento da votação porque precisamos, entre outras coisas, de mais verba para a segurança pública e já estou em entendimento com o prefeito Cláudio Góes para que isso aconteça. Pedi mais GCMs (Guardas Civis Municipais), melhores salários, veículos e condições de trabalho para a Guarda Municipal. Pedi também a volta do pró-labore aos policiais militares que havia conseguido no mandato anterior”, justificou.
Rafael lembrou que desde o primeiro mandato luta por mais segurança conquistou, entre outros benefícios, a realização de concurso público para o aumento do efetivo e a implantação do Plano de Carreira da Guarda Civil Municipal.
“Na última administração o número de GCMs diminuiu após aposentadorias e afastamentos de alguns, seus salários também diminuíram por perdas na reposição e a motivação para o trabalho está prejudicada por falta de investimentos em equipamentos e treinamentos dos profissionais”.
“A PM teve o pagamento do pró-labore suspenso pelo ex-prefeito e acabou por perder parte de seu contingente para outras cidades por falta deste incentivo”.