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MP entende como “contravenção penal de perturbação” caso do padre de Araçariguama afastado após denúncia de importunação sexual

Padre foi afastado da paróquia em Araçariguama — Foto: Reprodução/Facebook

O Ministério Público (MP) entendeu como contravenção penal de perturbação da tranquilidade o caso do padre Omar Reis afastado cautelarmente da Paróquia Nossa Senhora da Penha, em Araçariguama, informou o portal G1.

Coroinhas da igreja e uma jovem denunciaram por importunação sexual.

Segundo o G1, o MP pediu o envio dos autos para o Juizado Especial Criminal (Jecrim). A juíza ainda não se manifestou sobre o parecer da promotoria.

A Polícia Civil relatou o caso à Justiça no fim de janeiro depois de ouvir o pároco. Em cartas escritas pelas adolescentes e assinadas por responsáveis, o quis o G1 teve acesso com exclusividade, as jovens citaram situações de aproximação do pároco e período de agressividade. As cartas foram entregues à Diocese de Osasco e à Polícia Civil.

INVESTIGAÇÃO

A Polícia Civil de Araçariguama ouviu o padre, que se apresentou acompanhado de um advogado.

Ele negou as acusações da funcionária, assim como das adolescentes coroinhas. Contudo, foi afastado da igreja no fim do mês de janeiro, conforme o G1 apurou.

Em nota, anteriormente, a Diocese disse que “não pode informar porque não há dados conclusivos”. Ao G1, o padre também negou as denúncias e afirmou que são acusações infundadas.

“Não as cometi. De modo que a interpretação de quem está denunciando talvez tenha outro propósito. Mas da minha parte eu estou consciente que nada fiz daquilo que está sendo acusado, de modo que eu estava há pouco tempo na paróquia e a gente teve a oportunidade, principalmente nesse tempo de pandemia, de tentar, em primeiro lugar, ressaltar o valor da religiosidade”, afirmou.

Vander Luiz

São-roquense, radialista e jornalista

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