Joia: Juventude Operária Inimiga do Álcool
Mais uma da série uma foto e muitas histórias. Recebi uma ligação da professora Magda Botelho dizendo que a mãe dela Rosa Perin Botelho tem fotos antigas do marido João Botelho. “Gostaria que essas recordações não ficassem apenas guardadas pela família. Elas contam também um pouco da história da cidade”, disse Magda.

Ainda vou sentar com calma com elas para escanear e identificar pessoas a lugares, mas apresento a primeira delas que mostra um time de futebol provavelmente nos anos 70.
O Joia foi criado por um grupo de amigos e conversei com dois deles que estão na foto: Vitório Tozzi Júnior (Vitorinho Despachante) e Roberto Calvo de Castro (Roberto da Farmácia).
Vitório também tinha uma cópia da foto. “É no campo do Palhoça. Eram pessoas que gostavam de futebol, mas tinham pouco chance de jogar. A gente jogava para se divertir nas tardes de sábado e domingo de manhã. Eram somente amistosos, chegamos a jogar em Porto Feliz. Fazia o jogo e depois comemorava, não tinha vencedor”, recorda.

Além do goleiro Bacar (titular absoluto) a defesa era formada por Zé Aguiar, Vitório e Roberto. Na frente, Toninho Nardelli, Renatinho e Naco.
Vitório também jogou no Grêmio. “Mas lá também tinha muita gente por isso criamos o veteraníssimo que jogava em meio campo. O grupo cresceu e criamos até estatuto”. Roberto da Farmácia é outro que está na foto, apesar que inicialmente achei que fosse o irmão dele Roque Romão de Castro.

“O Bacar era o único titular o resto era por sorteio. Tinha até uma brincadeira como nome. Joia era Juventude Operária Inimiga do Álcool”. Porém, Roberto entrega em um sorriso que a aquela juventude não era assim tão inimiga da bebida.
Roberto também participou de outro time de nome curioso. “Montamos o Meningite (anos 70) com o pessoal da São José”. Se fosse hoje poderia ser batizado de Dengue.
VITÓRIO TOZZI E ROBERTO DA FARMÁCIA COMENTAM A FOTO DO JOIA. VEJA O VÍDEO ABAIXO.