Câmara não altera salários de prefeito, vice-prefeito e vereadores para o próximo mandato. Sessão foi polêmica
A Câmara Municipal de São Roque aprovou na sessão desta segunda-feira (22 de agosto), dois projetos de lei de autoria da mesa diretora que definem os subsídios (salários) do prefeito, do vice-prefeito e vereadores para o mandato de 2017 a 2020.
Os subsídios foram mantidos e os dois projetos aprovados por unanimidade. O prefeito continuará recebendo R$ 19.710,82 e o vice-prefeito e os vereadores seguirão recebendo R$ 7.811,16.
A Lei Orgânica do Município determina que o vereador deve ter “remuneração mensal condigna” e que deve ser apresentado projeto neste sentido sessenta dias antes das eleições e deve ser promulgado obrigatoriamente até 10 dias antes das eleições.
A situação econômica do município foi a justificava para que não elevar o valor dos subsídios. Neste ano, houve greve por falta de acordo na reposição salarial do funcionalismo.
Apesar de assunto rotineiro nas redes sociais, não houve nenhuma manifestação popular durante a discussão do projeto.
No entanto, a votação que tinha tudo para ser tranquila foi uma das mais polêmicas dos últimos tempos.
Tudo começou quando o vereador Adenilson Mestre Kalunga Correia (PSL) apresentou emenda que reduzia o subsídio dos vereadores para R$ 3.520,00 (tendo como base quatro salários mínimos).
O vereador Israel Toco (PSDB) pediu a palavra e disse que Kalunga estava sendo demagogo ao apresentar uma emenda populista. Toco disse que Kalunga tentou um reajuste de 30% e sem ter o apoio dos demais vereadores resolveu “jogar para a torcida”.
Outros vereadores confirmaram a proposta inicial de Kalunga que passou a ser duramente criticado por vereadores da situação e da oposição.
A emenda foi rejeitada com 13 votos contrários. Teve apenas o voto do autor e o presidente da Câmara só vota em caso de empate.