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Beisebol: Projeto dos EUA em Ibiúna aguarda cenário 100% seguro para retornar


O projeto de beisebol em Ibiúna, que levou 16 jovens para jogar por franquias da MLB – Major League Baseball – liga norte-americana, a mais importante no mundo – está paralisado desde 13 de março. Apesar do interesse de retorno, o consultor internacional da MLB no Brasil, Caio Parente, afirma que ainda não há um cenário “100% seguro” para o retorno, que segue sem previsão.

“Hoje, consideramos que o estado de São Paulo, assim como algumas regiões do Brasil, ainda não apresentam esse índice de segurança. Podemos estar no platô, mas, o número de mortes e novos casos ainda é muito grande e não podemos colocar em risco a vida das pessoas”, diz.

Com nome Academia MLB Brasil, o projeto é desenvolvido no Centro de Treinamento Yakult, da CBBS – Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol, e reúne jovens de vários cantos do país, e mesmo do exterior.

Os participantes recebem bolsas de estudo – alimentícias e de moradia – além de serem treinados para, futuramente, integrar franquias da Liga. Para integrar o grupo, os meninos passam por seletivas, como a realizada em novembro passado.

Entre os atletas revelados, está o arremessador Eric Pardinho, jogador brasileiro mais caro da história da modalidade. Em 2017, Pardinho recebeu US$ 1,5 milhão – o equivalente na época a aproximadamente R$ 5 milhões – para assinar com o Toronto Blue Jays.

Segundo Parente, entre 13 e 20 de março, quatro dias antes da quarentena ser decretada no estado de São Paulo, os meninos brasileiros alojados na academia voltaram para suas casas. Já técnicos e atletas estrangeiros retornaram aos países de origem.

A exceção foi Kevin Medina, venezuelano de 15 anos que decidiu ficar, já que sua família tem asilo e residência no Brasil.

Fonte: emtempo

Alan Vianni

Jornalista e escritor.

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