Secretaria da Saúde fará vacinação de prevenção contra a febre amarela nos bairros do Carmo e Caetê após morte de macaco
A Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Prefeitura de São Roque, realizará neste sábado (18) e domingo (19) uma campanha de vacinação de prevenção de febre amarela voltada para os moradores do Carmo e Caetê onde foi constada a morte de um macaco por febre amarela.
A diretora de Saúde de São Roque, Andrea Rodrigues, disse que não há motivo de pânico por parte da população.
OUÇA A DIRETORA DE SAÚDE ANDREA RODRIGUES
Em entrevista ao site, Andréa destacou que a prevenção é um ótimo sinal. Porque a partir da morte do macaco a Vigilância Epidemiológica constatou o problema.
Lembrou ainda que sempre que ocorre a morte de um macaco são realizados exames em São Paulo e que desta vez se constantou a morte por febre amarela.
Destacou ainda que o macaco nosso amigo que as pessoas não devem matar esses animais como já ocorreu em algumas regiões com a ideia que estará combatendo a febre a amarela que é transmitida por um mosquito.
“A prevenção é um ótimo sinal. Porque a partir da morte do macaco a Vigilância Epidemiológica constatou o problema e as pessoas da região serão atendidas. É importante levar a carteirinha de vacinação. A vacina contra a febre amarela tem validade de dez anos. Quem está dentro deste prazo não precisa de uma nova dose”.
“São Roque não é uma área de risco. Por isso, somente os moradores da região devem ser vacinados”.
Seguindo o protocolo o macaco foi encaminhado para exames em São Paulo e constatou-se a morte a febre amarela. A segunda parte do protocolo é uma campanha de vacinação que será realizada neste sábado e domingo das 8 às 17 horas para atender os moradores da região.
Dez postos móveis para aplicação de doses serão instalados em pontos estratégicos dessa região da cidade. O serviço também será divulgado, por meio de carro de som, por ruas das redondezas.
A imunização não está indicada para gestantes, mulheres amamentando crianças com até seis meses e pessoas imunodeprimidas, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (portadores de Lúpus, por exemplo).
Balanço
Em 2017, há dois óbitos por febre amarela silvestre autóctone confirmados no Estado de São Paulo. No decorrer das últimas três semanas, não houve novos óbitos confirmados por transmissão da doença no estado.
Há cinco mortes confirmadas que são importadas, ou seja, as infecções ocorreram fora de São Paulo, todas em Minas Gerais (com notificações em Santana do Parnaíba, três na capital e uma em Paulínia). Não há casos de febre amarela urbana no Brasil desde 1942.