Tó volta à Diretoria de Obras tendo a reconstrução da marginal como prioridade
O engenheiro civil Antonio Augusto Godinho (Tó) será o diretor de Obras na administração do prefeito eleito de São Roque, Cláudio Góes (PSDB). Cargo que ocupou por 12 anos nos governos Zito Garcia (2000/04) e Efaneu Nolasco Godinho (2005/2012).
Na oportunidade foi mantido mesmo se tratando de prefeitos de partidos diferentes. “Ponho como reconhecimento de um trabalho sério e honesto”, disse.
OUÇA A ENTREVISTA COM ANTONIO AUGUSTO GODINHO
Depois de doze anos na Prefeitura de São Roque, Tó voltou para a iniciativa privada até ser chamado há dois anos pelo prefeito Binho Merguizo para ser diretor de Obras da Prefeitura de Mairinque.
Por ter saído da Prefeitura de São Roque quando da posse do prefeito da Daniel da Padaria, terá condições de fazer um levantamento da situação em que se encontra a departamento.
“Seria leviano da minha parte nesse momento falar de qualquer situação sem ter um conhecimento de causa. Nesse processo de transição eu recebi um passe para adentrar o Departamento de Obras. Não quero falar nada antes”, disse com a tranquilidade que marca a sua personalidade.
A reconstrução do final da Avenida Antonino Dias Bastos por conta da enchente de março é prioridade. Um trecho da cidade que Tó conhece em detalhes.
Além de ser o diretor de Obras quando a ponte da marginal caiu nos últimos dias do governo Efaneu, ao deixar a Prefeitura foi trabalhar justamente na empresa que ganhou a concorrência da obra.
“Os paredões têm que ser reconstruídos o mais rápido possível. Além de ter ficado quase um ano parado tem que se pensar em fazer algo rapidamente. Não pode ficar do jeito que está na época de chuvas. Mas tudo vai depender da estrutura do departamento e da condição econômica da Prefeitura.”
Falou também dos outros desafios que terá pela frente. “Obras é um departamento pontual. Temos que concentrar no básico que é a operação tapa-buracos, garantir o direito de ir e vir de quem precisa das estradas rurais e a limpeza de rios, parques e jardins”.
Fazendo uma análise dos primeiros diretores como se fosse um técnico de futebol, Cláudio Góes escalou Tó na posição de volante com a missão de fazer a ligação do meio-campo.
“Eu jogava de meia-avançado. Mas estamos aí para ajudar de volante ou de meia-atacante. A gente é filho da terra. Temos experiência e venho com a intenção de ajudar”, comentou Tó, que foi obrigado a deixar os campos de futebol da região por conta de um problema no quadril.