Mercado imobiliário registra queda nas vendas e locações na região Sorocaba

O mercado imobiliário de Sorocaba e região encerrou outubro de 2024 com quedas significativas tanto nas vendas quanto nas locações de imóveis residenciais usados, conforme levantamento do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP). O estudo comparou os números de outubro com os de setembro, mostrando uma redução de 16,3% nas vendas e de 34,83% nos contratos de locação.

A pesquisa envolveu 125 imobiliárias de 22 cidades, incluindo Sorocaba, São Roque, Itu, Votorantim e Boituva. O levantamento revelou que o mercado enfrentou desafios em outubro, com a maior parte das vendas concentrada em imóveis de valor superior a R$ 500 mil, enquanto os aluguéis mais procurados foram na faixa entre R$ 1.000,00 e R$ 1.500,00.

Vendas em Outubro

• Distribuição por tipo de imóvel: 49% das vendas foram de casas e 51% de apartamentos.
• Localização: Quase metade (49,5%) das propriedades vendidas estava na periferia, 21,6% em áreas centrais e 28,9% em regiões nobres.
• Perfil dos imóveis:
  • Casas vendidas: 52,2% tinham 2 dormitórios, e a maioria tinha área útil superior a 200 m².
  • Apartamentos vendidos: 80% possuíam 2 dormitórios, com área útil de até 100 m².
• Modalidade de pagamento:
  • 43% das vendas foram financiadas pela Caixa Econômica Federal.
  • 21,5% diretamente com o proprietário.
  • 16,1% foram pagos à vista.

Locações em Outubro

• Distribuição por tipo de imóvel: 62% dos contratos foram para casas e 38% para apartamentos.
• Localização: 77% dos imóveis alugados estavam na periferia, 15% na área central e 8% em bairros nobres.
• Perfil dos imóveis:
  • Casas alugadas: 55,6% tinham 2 dormitórios e área útil entre 50 e 100 m².
  • Apartamentos alugados: 80% tinham 2 dormitórios, com área útil de até 100 m².
• Faixa de preço mais procurada: Entre R$ 1.000 e R$ 1.500.
• Garantias locatícias: O depósito caução foi a modalidade preferida, sendo utilizado em 41,4% dos contratos.

Resumo das Motivações

• Entre os inquilinos que encerraram contratos, 41,8% mudaram para aluguéis mais baratos, enquanto 35,4% optaram por imóveis mais caros. Outros 22,8% não informaram o motivo.