Cláudio Góes vai assumir com “restos a pagar e sem disponibilidade de caixa”, diz futura diretora de Finanças Carla Agostinho
A contadora Carla Rogéria Agostinho comandará o Departamento de Finanças na administração do prefeito eleito de São Roque Cláudio Góes a partir de janeiro.
Funcionária concursada da Prefeitura de São Roque há 27 anos, há 23 anos trabalha no departamento financeiro ocupando cargos em comissão em várias administrações desde o primeiro mandato do prefeito Zito Garcia (1989/92) e inclusive com o prefeito Daniel da Padaria que deixa a prefeitura em 31 de dezembro.
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Carla conversou com a atual diretoria de Finanças, Ronise Sanchez de Oliveira, e informou que a atual administração vai “passar a prefeitura com restos a pagar e sem disponibilidade de caixa, descumprindo a lei de responsabilidade fiscal”.
Antecipou que Cláudio Goes deverá reduzir a folha de pagamento que “tem muita gordura”.
“Eu tenho consciência que a folha vai diminuir. Hoje o índice de pessoal está em 51,47%. Está fora do limite prudencial de 51,30%”.
Carla é esposa de Marcelo Marques da Silva que foi candidato a vereador pelo PSDB que somou 729 votos (sétimo no geral), mas não foi eleito por conta do quociente eleitoral.
Marcelo é cotado para assumir cargo no governo Cláudio Góes e poderia ser nomeado mesmo tendo a esposa como diretora. O impedimento está na Lei Mandi (lei 4.099 de autoria do vereador Alexandre Rodrigo “Mandi” Soares), disse Carla.
Aprovada em 30 de setembro de 2013, proíbe a contração de qualquer pessoa que tenha se candidato a vereador, prefeito e vice-prefeito para cargos de provimento em comissão, nos quatro anos posteriores à eleição municipal.
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Em 2013 a atual Administração assumiu o Governo, segundo o Portal da Transparencia, com 9 milhões em caixa.
Em 4 anos o orçamento municipal cresceu significativamente.
Uma “obra” foi feita nesses 4 anos: a “pinguela” superfaturada na Av. Antonino Dias Bastos.
O custo da coleta de lixo, da capinação, da merenda, do aluguel de carros, das lousas digitais e dos repasses sem controle para a Santa Casa sofreram aumentos de, no mínimo 100% enquanto a população não cresceu mais 10%.
Já o Tribunal de Contas nada viu de suspeito…