Sergio Tannuri orienta cidadão que comprou ingresso para os Jogos Olímpicos de Tóquio
Com a recente resolução anunciada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), por conta da pandemia de coronavírus, apenas os moradores locais poderão assistir in loco às competições dos Jogos Olímpicos de Tóquio – 2021.
Estrangeiros que adquiriram ingressos antecipadamente sentiram uma enorme tristeza, visto que se trata de um dos eventos internacionais que mais atraem torcedores, pois conta com o que há de melhor, ou seja, a elite do esporte mundial.
Para os brasileiros que adquiriram ingressos, o advogado Sergio Tannuri, especialista em Direito do Consumidor, afirma que a devolução dos valores é uma questão de ordem.
“Foi uma decisão unilateral do governo do Japão e o turista consumidor não tem culpa. Para quem estava com pacotes e ingressos comprados para as Olimpíadas, pode pedir o seu dinheiro de volta, uma vez que não terá como estar presente na realização do evento”, comentou.
“Quanto ao ingresso, o Comitê Olímpico já anunciou que vai devolver o dinheiro dos cerca de 600 mil ingressos comprados no exterior. A questão preocupante é em relação às passagens aéreas e hospedagens, uma vez que eventuais cancelamentos terão que ser negociados, uma vez que os fornecedores dão a opção de remarcação ou reagendamento de data para a prestação dos serviços”, ressalta Tannuri.
Os Jogos Olímpicos de Tóquio deveriam ter ocorrido em 2020, mas pelo caos mundial instaurado pela pandemia de coronavírus, pela primeira vez na história uma edição olímpica foi adiada, visando salvaguardar a integridade de todos os envolvidos com esta competição.
Como o mundo está sendo afetado por uma nova variante da Covid-19, o Comitê Olímpico Internacional (COI), que chegou a pensar num novo adiamento e até cancelamento, optou por vetar a presença de torcedores estrangeiros e realizar a competição.
“As agências e operadoras de viagens, assim como as companhias aéreas, também foram afetadas. Por isso, recomendamos que o consumidor busque uma solução amigável com os fornecedores. É hora de conciliação, pois todos vão sofrer com os efeitos dessa proibição da entrada de turistas estrangeiros no Japão”, finalizou Sérgio Tannuri.