Rennan dos Santos campeão de kickboxing no Mega Fight 7 na categoria até 60 quilos
O lutador sanronquense Rennan dos Santos Pereira da equipe Xtreme Kickteam conquistou no sábado passado (17) o título de campeão da categoria K1 de kickboxing do Mega Fight 7 de Itu, um evento semi-profissional dos mais importantes do interior de São Paulo organizado pelo mestre Tiago Wisky
Rennan derrotou o ituano Romário César após interrupção médica. “Acertei uma joelhada no supercílio e na sequência um cruzado no mesmo lugar provocando ferimento. O combate foi interrompido porque não se conseguiu estancar o sangue”, comentou.
O combate foi uma revanche pois no dia 11 de junho, Rennan foi derrotado por Romário em uma contestada decisão por pontos dos três jurados que não foi unanime.
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Rennan disse que o próprio organizador achou por bem realizar uma nova luta. Os dois lutadores chegaram para o primeiro combate dividindo a primeira colocação do ranking. É provável que seja programado terceiro encontro entre ambos.
O curioso é que no mesmo dia, Rennan esteve pela manhã na função de treinador nos Jogos Abertos do Interior em São Bernardo do Campo, onde acompanhou o lutador Gabriel Felipe Santana Costa, 18 anos, que ficou com a medalha de prata ao ser derrotado pelo ituano Adriano da Silva na categoria até 63,5 quilos.
Rennan explicou que nos Jogos Abertos é disputado o kickboxing estilo low king que não permite joelhada, socos rodados e projetos. O chute na coxa é liberado.
No Mega Fight é disputado o K1 com joelhada, soco rodado e assemelha-se ao muay tai.
“Não diria que é mais violento e sim mais agressivo. Mas vale somente no momento da disputa fora disso os nossos adversários são todos amigos”, disse.
Com a vitória Rennan foi convidado para um evento profissional em dezembro com o pagamento de bolsa em dinheiro. No entanto, antes Rennan viaja para Cancun (México) para defender o título pan-americano.
Ele é professor de kickboxing e treina mais de duzentos alunos em São Roque. São seis escolas com média de 35 alunos em cada uma delas e cerca de vinte alunos na Academia da Fabinho, na Avenida Três de Maio.
“Temos campeões paulistas, brasileiros e pan-americanos. Eu comecei este projeto porque o esporte além da cultura física salva vidas. Acredito que o poder público poderia dar maior ênfase aos atletas de alto rendimento. Infelizmente não temos tanta visibilidade”, concluiu.
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