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Claudio Góes promete que não haverá aumento de passagem até o fim do governo ao defender mais subsídio para empresa de ônibus

Claudio Góes garante congelamento da tarifa até final do mandato

O prefeito Claudio Góes abriu a audiência pública que trata do aumento de subsídio para a empresa Mirage, que atende todas as linhas municipais, dizendo que não haverá aumento de tarifa até o final do governo em dezembro de 2020.

A audiência está sendo realizada na noite desta quarta-feira (10), na Câmara Municipal de São Roque, mediada pelo vereador Etelvino Nogueira, presidente da Comissão Permanente de Obras e Serviços.

Claudio defendeu a aprovação do projeto de lei de sua autoria que prevê o repasse de um subsídio no valor de um milhão de reais. Atualmente a empresa já recebe um repasse mensal de R$ 186 mil reais.

Aproveitou a oportunidade para dizer que “está colocando o dedo na ferida” do transporte público assim como encarou as questões voltadas à Santa Casa, coleta de lixo, merenda escolar e locação de veículos.

Claudio também anunciou que pretende tomar outras medidas, inclusive a criação de um serviço de ouvidoria para atender o usuário.

A Mirage reivindica aumento da tarifa e apresentou estudo onde aponta que a tarifa deveria ser de R$ 7,19. Estudo contratado pela Prefeitura de São Roque apontou que a tarifa deveria ser de R$ 7,20.

A Mirage disse que hoje tem uma receita mensal de aproximadamente R$ 859 mil, somando-se os valores arrecadados com tarifas (R$ 588 mil), escolar (R$ 84 mil) e o subsídio mensal de R$ 186 mil. Valor insuficiente para cobrir os custos.

Com o aumento da tarifa para R$ 7,20, a empresa passaria a arrecadar pouco mais de um milhão de reais chegando-se a chamada “receita de equilíbrio”.

Sem o aumento, seria necessário um subsídio mensal em torno de R$ 293 mil. A Prefeitura propõe um repasse mensal de 250 mil.

Neste caso, o valor proposto seria suficiente para quatro meses. Depois seria necessário um novo repasse ou talvez a abertura de uma nova licitação.

As gratuidades são apontadas como as responsáveis pelo deficit financeiro no serviço. Não pagam tarifa, pessoas a partir de 60 anos, alunos do ensino fundamental, policias militares, civis e guarda municipal, pessoas especiais e com deficiências e acompanhantes.

Na maioria das cidades, não pagam tarifas idosos a a partir de 65 anos.

Vander Luiz

São-roquense, radialista e jornalista

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