Seleção Brasileira de Futebol Social treina em São Roque na próxima semana. Mundial será no México em novembro
A Seleção Brasileira de Futebol Social que disputará a Copa do Mundo de Futebol Social (Homeless World Cup), no México, entre 13 e 18 de novembro, treina a partir de segunda-feira (5), no Clube Atlético Paulistano.
O grupo é formado por 16 atletas (oito homens e oito mulheres) vindos de comunidades carentes de São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro. A delegação tem uma jogadora da região. Michele Sales (Babys) de Araçariguama.
ENTREVISTA PUPO FERNANDES PROGRAMA LINHA ABERTA (Facebook)
ENTREVISTA PUPO FERNANDES PROGRAMA LINHA ABERTA (YouTube)
O Brasil é tricampeão na chave principal (competição aberta a ambos os sexos), com os títulos conquistados em 2010/13/17. Em 2010, também conquistou o título feminino no Rio de Janeiro. A delegação embarca no próximo sábado (10).
A seleção masculina é comandada pelo são-roquense Pupo Fernandes. Em São Roque teremos treinamentos focados no lado tático e técnico. Serão apenas cinco dias, mas considero tempo suficiente para se entrosarem em nove treinos em dois períodos”, disse.
A equipe feminina é comanda por Antonio Carlos Fernandes coordenador da ONG Futebol Social no Rio de Janeiro.
CONVOCADOS
Araçariguama: Michele Sales (Babys Araçariguama)
Brasília: Vanessa Santos (Independente FC), Micaelly Ferreira (Paranoá) e Cleisson Souza (União Recreativo Areal)
Santos: Beatriz Guimarães (Sambaituba), Patrícia Alves (São Vicente)
Rio de Janeiro: Rayssa Arcoverde (Padre Miguel) e Thayane Higino e Ana Beatriz Santos (Pereirão), José Neto (Complexo do Alemão), Luís Eduardo Souza (Pereirão) e Richard Miranda (Padre Miguel)
São Paulo: Matheus Lopes (Jaguaré) e Daniel Lima (Garotos Bonge)
Sorocaba: Igor Alessandro (Bola a Vez)
Goiás: Ítalo Felipe Lopes (ADESF) de Santo Antônio do Descoberto
REGRAS
No futebol social a quadra é reduzida com apenas 22 metros de comprimento e 16 de largura. A vitória vale três pontos.
Em caso de empate, a decisão vai para os pênaltis com dois pontos para o vencedor e um para o perdedor.
São dois tempos de sete minutos, com intervalo de apenas um minuto. Os goleiros não podem sair da área, marcar goles ou fazer cera.
Os jogadores de linha não podem invadir a área dos goleiros, a invasão é convertida em pênalti para o adversário.
Pelo menos um jogador dever ficar no campo oposto. Se a regra não foi respeitada será falta para o time adversário.
A ONG Futebol Social conta com o patrocínio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Penalty.
A proposta envolve vários projetos sociais e movimentos comunitários atuantes em periferias, favelas, entre outros grupos e regiões socialmente excluídos.
Participam jovens de 16 a 21 anos que vivem em situação precária de moradia (ou sem moradia). Desde 2004, o projeto já atendeu mais de 20 mil jovens e participou mais de 20 eventos internacionais.