Niltinho Bastos apoia o governo Claudio Góes, mas não abre mão de fiscalizar. Ouça entrevista do presidente da Câmara à Rádio Coluna

Vander Luiz 28 de julho de 201728 de julho de 2017 0 Comments Niltinho Bastos

O presidente da Câmara Municipal de São Roque, Niltinho Bastos (PP), disse que São Roque passou por uma turbulência no final da administração passada e que hoje a cidade vive uma nova fase. No entanto, assegurou que a Câmara não vai abandonar a missão fiscalizar os atos da administração e apontar possíveis falhas.

“Não querendo fazer critica à gestão passada, mas São Roque estava vivendo um caos. O final do governo passado mostrava que o nosso trabalho iria ser muito grande tanto do executivo como do legislativo.”

**Niltinho Bastos, presidente da Câmara de São Roque**

“Não dava para entrar fazendo oposição ao governo, a gente tinha que estar de mãos dadas ajudando ao Claudio Góes. O prefeito tem tomado as medidas que são necessárias para o município e nós vereadores fizemos com que a Câmara acelerasse tudo. Do final do ano para cá, São Roque respira outros ares”.

A declaração foi dada nesta quinta-feira (27) ao programa Linha Aberta da Rádio Coluna FM 87,5. A entrevista completa você acompanha abaixo dividida em tópicos.

No entanto, Niltinho disse que o legislativo não abre mão de fiscalizar a administração municipal e citou a troca da empresa de coleta lixo com a realização de uma nova contratação emergencial, a segunda no atual governo.

Disse que vai tirar a limpo todas as informações para saber em que condições ocorreu essa contratação. Se houve alteração na data de entrega dos preços e se a empresa vencedora tem atestado de qualidade técnica para a prestação de serviço.

Pela primeira vez, Niltinho falou que pode buscar a reeleição da presidência da casa. O mandato termina no dia 31 de dezembro, mas não lançará candidatura, espera um apoio natural dos vereadores.

Não gostou da forma como os integrantes da Cultura se manifestaram quando da rejeição de emenda por mais verba para o setor.

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Criticou o protesto que promoveu o “enterro da Cultura” com pessoas entrando no plenário da Câmara com velas acessas, inclusive crianças, durante uma reunião do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) o que poderia ter causado algum incidente por conta do carpete que é um material inflamável.

“Respeito qualquer tipo de manifestação, mas ali não teve o enterro da Cultura. Teve o enterro do Claudio e dos vereadores. A filha de um vereador passou mal ao ver o nome dele na cruz, teve que ir para o hospital. Faz uma coisa com criatividade e deixa a cruz de lado”.

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