Governo Federal repassa 3,4 milhões para reconstrução da Avenida Marginal. Convênio foi assinado hoje pelo prefeito Daniel da Padaria.
Em um dos seus últimos atos, o prefeito de São Roque, Daniel da Padaria, assinou na manhã desta quarta-feira (28) convênio para a reconstrução do trecho final da Avenida Antonino Dias Bastos destruído pela enchente de março deste ano.
O valor de R$ 3.460.100,00 foi repassado por conta de emenda do deputado federal Alexandre Leite (DEM) ao Ministério das Cidades e autorizada pelo governo federal.
O convênio assinado na presença do gerente geral da agência da Caixa Econômica Federal de São Roque, Ivan Ieric Farias, prevê “a canalização da área destruída do Ribeirão Aracaí e a reconstrução asfáltica que margeia o referido ribeirão, ambos completamente danificados”.
O contrato determina uma contrapartida da Prefeitura de São Roque no valor de R$ 44.119,91. A nota do empenho foi emitida nesta terça-feira (27).
A Prefeitura tem o prazo de oito meses para entregar toda a documentação e a Caixa terá um mês para análise.
Daniel da Padaria disse que não queria ser leviano, mas destacou que o Governo Federal foi muito mais eficaz que o Governo Federal.
“O Governo Federal foi muito rápido na resposta. Assim que encaminhei o decreto de estado de emergência dois dias depois eu já estava recebendo o documento e a minha presença para assinar”, disse Daniel da Padaria.
“Não serei leviano jamais porque sempre fui muito respeitado pelo governador, mas o funcionamento da máquina é muito fraco. Quando assumi tinha dinheiro no cofre da Prefeitura para a ponte da Marginal e por isso mudei o objeto do projeto para a construção de um talude no Junqueira. Um documento desse, uma obra tão importante, não podia ficar rodando por quatro anos”.
O prefeito eleito Cláudio Góes (PSDB) disse recentemente em entrevista à Radio Coluna que entrou em contato pessoalmente com o deputado estadual Milton Leite Filho, irmão de Alexandre Leite, para ajudar no acolhimento da emenda.
No entanto, devido a parte burocrática que poderá levar meses, não está descartada uma ação emergencial no local em janeiro por conta das chuvas. Depois das últimas chuvas, a Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Roque e Região (Assea) alertou que os paredões correm “risco gigante” de queda e sugeriu