ASSEA discute revisão do contrato com a Sabesp; Niltinho Bastos defende promoção de São Roque a Divisão
A ASSEA (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de São Roque, Mairinque, Alumínio, Ibiúna e Araçariguama) promoveu em sua sede (19 de setembro), encontro entre associados e convidados para discutir o contrato de São Roque com a Sabesp.
Em 2011, São Roque assinou um contrato de 30 anos com revisão a cada quatro anos.
Entre os convidados, o presidente da Câmara de São Roque, Niltinho Bastos (PP), o presidente do CONSEG (Conselho Comunitário de Segurança), Ronaldo Alves, e o ex-funcionário da Sabesp Mário Augusto Machado, que trabalhou na empresa por mais de 30 anos e tem colaborado com a sua experiência.
VEJA ENTREVISTA COM MAZZARO E NILTINHO BASTOS
O prefeito de São Roque, Claudio Góes (PSDB) decretou no dia 6 de setembro a composição dos membros do conselho de acompanhamento do contrato de programa celebrado com a Sabesp com base na lei municipal 3.752/2011.
O conselho tem os seguintes representantes: Claudinei Rosa (Diretor de Planejamento da Prefeitura de S. Roque), Mauracy Moraes de Oliveira (Câmara Municipal), Sérgio Henrique Monção (Sabesp), Paulo Renato Mazzaro (Conselho da Cidade), César Corazza Nieto (ASSEA), Alfredo Tadeu Pires de Oliveira (OAB) e José Orlando Barili (Associação de Bairros).
“Para a revisão contrato precisava ser criado o conselho. A primeira reunião for marcada com o presidente da Câmara e com o Mário para unir forças e reivindicar melhorias”, disse Paulo Renato Mazzaro, presidente da ASSEA e integrante do Conselho da Cidade.
“A gente também verificou a possibilidade de São Roque passar a ser uma divisão da Sabesp [hoje tem uma gerência] o que facilitaria para toda a região”, concluiu.
O vereador Niltinho Bastos prometeu se empenhar para que São Roque passe a ser uma divisão pois na condição de gerência é o quarto na escala.
“Fui procurado no início do meu mandato pelo Mário que sugeriu que São Roque passe a ser uma divisão. Hoje, São Roque tem que recorrer à Divisão de Tatuí, depois à Diretoria Regional em Botucatu e a São Paulo”
“Hoje a Sabesp arrecada muito em São Roque e investe pouco. Com o apoio do prefeito Claudio Góes estamos pleiteando essa mudança. São Roque merece ser a locomotiva da região”, afirmou Niltinho.
A Sabesp arrecadada em São Roque mais de R$ 30 milhões por ano, mas depende da Divisão de Tatuí para os investimentos.
Durante o encontro, a ASSEA aproveitou para solicitar ao presidente da Câmara “um entendimento entre ASSEA, CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) e Prefeitura de São Roque proporcionando, com a devida alteração na lei, se necessário, o engajamento de todos no sentido de fiscalizar toda e qualquer obra irregular em São Roque fazendo valer o Caderno de Obras”.
O pedido foi endossado pelo presidente do CONSEG (Conselho Comunitário de Segurança), Ronaldo Xavier.
Por se tratar de um serviço público sem custos para o município, Niltinho Bastos entende que a proposta deve ser aceita “porque trará somente benefícios”.