Corregedoria da Polícia Civil vai apurar conduta de agentes na morte de Carlão Lofredo
A Corregedoria da Polícia Civil instaurou procedimento administrativo para apurar a conduta dos agentes que participaram da ação em que morreu o motorista Carlos Eduardo Lofredo, 51 anos, na madrugada de terça-feira (23 de maio), durante a explosão de dois caixas eletrônicos na Prefeitura de São Roque.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o procedimento é praxe em casos com mortes envolvendo policiais. Para os amigos da vítima, ele estava apenas indo trabalhar quando foi atingido pelos tiros. Já a Polícia Civil alega que ele furou o bloqueio policial e ainda apura possível envolvimento do motorista na ação.
Ouça o delegado titular do DIG, Acácio Aparecido Leite, responsável pelas investigações da explosão de caixas eletrônicos na Prefeitura de São Roque em entrevista à Rádio Cruzeiro do Sul.
Carlos Lofredo teve a van que dirigia alvejada por tiros de policiais civis nas proximidades da Prefeitura de São Roque.
A operação foi realizada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), com apoio do Grupo Especial de Reação (GER) e da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba.
A Secretaria de Segurança disse que o caso segue em investigação pela 2ª Delegacia do Patrimônio do DEIC, que trabalha para identificar todos os participantes do crime e para esclarecer as circunstâncias em que Carlos “se envolveu na ocorrência”.
De acordo com a pasta, os policiais relataram, no momento da ocorrência, Lofredo não havia obedecido a uma ordem de parada.
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Está óbvio que foi engano. Olhando as imagens, o primeiro policial escondido atrás de um poste atira contra a Van do Carlão. O fato dele não ter parado no bloqueio possivelmente de deve ao fato dele já estar ferido. Seria imprescindível a perícia saber se o Carlão levou tiro com entrada pelas costas.