Os meninos do Grêmio União Sanroquense seguem unidos no veterano

Hoje, fazem parte do veterano do Grêmio União Sanroquense, mas eles foram os meninos responsáveis pela renovação no futebol do clube e colecionaram título. Mais do que conquistas amizades de mais de trinta anos.

“Em 1983, o seu Clodo Barbo já estava meio desgastado com o trabalho nas categorias de base do Grêmio. A categoria corria o risco de acabar no Grêmio. Foi quando a molecada do infantil resolveu falar como meu tio Pirolito [Oswaldo Stefani] que aceitou comandar o grupo onde também estavam os meus primos Edinho e Edson”, lembra o goleiro Paulinho Capuzzo.

O resultado apareceu no primeiro campeonato com a conquista do Campeonato Intermunicipal na final quando derrotou o CASM de Mairinque por 3 a 2.

O grupo seguiu unido disputando campeonatos e tornou-se a base da Seleção de São Roque que disputou Jogos Regionais e amistosos.

“Jogamos em Miracema no Rio de Janeiro, mas também representamos a cidade em amistosos internacionais no Paraguai”, completa.

As excursões eram organizadas pelo presidente da Liga Sanroquense de Futebol Adailton de Oliveira Pimenta e agitavam o futebol da região.

Não é apenas um time de futebol, mas sim um grupo de amigos que continua se reunindo todos os finais de semana.

Da formação inicial seis amigos continuam jogando juntos: Paulinho Capuzzo, Marquinhos Guzzon, Alacir Raysel, Joãozinho Korg, Waguinho e Márcio (Cebola).

O veterano do Grêmio tem outros jogadores na mesma faixa etária.

É o caso de Carlos Alberto Lopes (Pingão) que tem quarenta anos de Grêmio e foi lançado ainda menino no time principal. Porém, sempre era convocado para seleção júnior de São Roque.

O amor pela camisa do Grêmio começou no campo de jogo e chegou ao comando do clube.Marquinhos Guzzon é o vice-presidente do clube e  diretor de esportes.

“Os meninos do GUS chegaram ao time de cima e conquistaram o tricampeonato do municipal (1992/94). Um tricampeonato inédito na história do clube”, comemora.

Guzzon diz que “o veterano do Grêmio não entra em competições porque o grupo tem mais de quarenta pessoas e nos campeonatos tem limite de inscrição e isso pode prejudicar o clima”.

Garantido mesmo é o encontro de todos os sábados. É assim há mais de 30 anos.

*reportagem escrita em 2015 e reeditada em 31 de dezembro de 2017